03
Dom, Ago

Poemas
Typography
  • Smaller Small Medium Big Bigger
  • Default Helvetica Segoe Georgia Times

(por que quiabos

e não alfaces?)

Quanto pó no campanário

sem sino ou osso de som

 

 

quanto resta de sombra

no árido e mudo bronze?

 

E o ubre rubro da moçoila

de que meus lábios desertaram?

 

E as sendas que se negaram aos pés

e caminhos que ficaram ermos

e as rotas hoje rotas

o que fizeram de mim?

 

Azul hoje é o vazio

e o rumor deserto à cor aberto

 

o silêncio gotejante

a pluviosidade parca

o tumulto ínfimo

a prodigalidade laica

e o poema arcaico.{jcomments on}

Murilo Gun

Inscreva-se através do nosso serviço de assinatura de e-mail gratuito para receber notificações quando novas informações estiverem disponíveis.
Advertisement

REVISTAS E JORNAIS