03
Dom, Ago

Poemas
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Na poesia absoluta, no seu exercício, na sua compulsão e vertigem do verbo, dou vazão a mim (mesmo) e a mim não o mesmo (ao mim outro, a algum eu não vital); dou plena extravasão a minhas fantasias, pulsões (boas ou más) e desejos (geralmente eróticos demais).

 

 

E invalido o poema.

 

Nota: Meu eu esconde e me

revela. Me escande e amorfa.

Me insinua violência verbal.

Me faz me ensimesmar em outrem.

Meu eu é cruel.

Meu eu é outro.

E eu amo o meu não-eu.

 

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Murilo Gun

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