Nichos de górgonas azuis lua esquadrinha
crateras enlodadas ainda lábio escaninha
apetrechos de lustres civis prosperam
como ar nas masmorras.
Ermos hinos nos dízimos dormem
cânticos cegos buscam gargantas
ou luzes do esôfago que os enfoquem
e preces pairem sobre escombros
que restarem de suas almas tíbias.
Os já depostos no impiedoso limbo (pálido)
sala de espera da eternidade (falsa, farsa)
com lavabo honesto e WC alargado
amontoadas filas encompridando
busca de balança que pese alma.
{jcomments on}