A uretra dos monges é tranquila
o avanço da úlcera severo
Atônito o futuro dos condomínios de luxo
dúbia a memória do escombro
Azuis as vísceras do enigma
vítrea a ira dos alcoólatras
Tênue sina dos insensatos e a pele
dos pusilânimes de lástima
De lata alma de déspota
de mármor sono de estátua
Berço da escória incêndio
ruína do rosto o tempo
Último sopro apaga o mundo
tem a espessura de um segundo
Fôlego dos moribundos fraudulento
gesto do gato veludo atento.