02
Sáb, Ago

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                É patente a dificuldade de entender poesia porque se quer aplicar a isso a mesma lei da prosa.

Como se poema e texto prosaico (em verso ou não) fossem iguais, porém diferentes. Todos possuem (os leitores poéticos) a neurose da compreensão factual do poema, sua digestão rápida para não se sofrer dispepsia textual. Vamos logo atrás da pepita da mensagem. Bateá-la com um mero olhar na página. E vibrar. É isso.

                E aquilo. Eis o que diz, afinal, no começo, o poema. Daí a facilidade (ilusa) de traduzir poesia. Basta encontrar equivalentes denotativos entre as línguas. E pronto.

                Eis a fonte da má tradução. Os fiéis tradutores buscam essa equivalência precisa. Buscam transmitir a mensagem. Isto é, o conteúdo. O referencial. As denotações.

Murilo Gun

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