No poema absoluto há (ou haverá) uma conexão inconstante, porém ocasionada pelo acaso, através de contingência do significado não equivalente a qualquer referência física ou ideológica (real, aparente, relativa.
Os versos são tais quais estados descontínuos (fabricados da forja do demiurgo lírico), onduladas partículas de palavras invadindo em ondas verbais a página, os parágrafos poéticos; são saltos quânticos alquímicos reagindo com as fórmulas do mundo dissociando o ego em fagulhas cegas (ou aleatórias).
A mecânica poética é igual à quântica, em que partículas de verbo sobrehumanos infinitesimalmente ávidos da alquímica química filológica que os devora movem-se em conjuntos de estados compostos de descontinuidades criadoras.