02
Sáb, Ago

destaques
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Vive de fantasias o verbo.

E detesta o óbvio.

 

O verbo sonha o poema.

 Luzes, olhos, selos, casos carnais do genitivo.

 

Bruxuleia a vela e a cera é lavada sem piedade.

A perversão do sentido é viral... e vital.

 

Extraia do verbo toda a borra de banalidades

retire dele todo o não inusitado... e use

na extração buril do imaginário.

Bateie palavra a palavra o texto do mundo

em busca da pepita poética.

 

Da região mais escura do coração vem

luz dos músculos, transparência do fim.

 

Hasteie átomo do absoluto poético. Reserve.

A borra do relativo despreze.

 

Murilo Gun

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