a Edgard, à tarde, a ébrios
Ébrios amam bares, neles
sede imortal derramam
sob atônita emanação
de hinos atonais
ao grito dos hidratos
de carbono e etanois
Lançam hurras ao espírito
do álcool em trânsito por nossas veias
eco embriaga-se do reflexo da taça
delírio treme em cada gole extático.
Bares ébrios amados
Casulos da alma encantam
Aviltada a cada trago
a cada brinde endiabrada.