DO 12º andar náufrago do Bleu de France
visito com olhos assombrados
peixes voadores e a meio da onda
DO 12º andar náufrago do Bleu de France
visito com olhos assombrados
peixes voadores e a meio da onda
Sítio de bálsamo teu rosto
face residências de incenso
ou metades indecisas de maçãs
Todo vazio é hiante.
Todo uivo viável.
Todo abismo vê.
Poesia está em não dizer
no arredor do silencio
na placidez do bismuto
Erro pelas colinas de Sennir e Hermom
cego do amor que me negas
em cada gramo da luz do sol te vejo
(sou antiemocional por excelência, como poeta e ser).
Emoções são coisas passadas da alma
resíduos que não morreram
VCA
Está-se a descortinar a 6ª revolução tecnológica da era contemporânea da pequena história humana (cheia de vicissitudes, aventuras, desventuras e crises de dor).
Dido é aurora feita de fumo e dor
é ardência de treva, injustiça de longe
impuro fruto do amor (sem pena).
Meu corpo mergulha profundamente
em árduos rios de glicose e palavras
está cravado meu corpo sobre o temor
Espáduas de cúbicas ondas
asas de ébria água
mochila de vento