Poesia nos prepara
para derrota do coração.
Emoções que poemas desentoquem
Poesia nos prepara
para derrota do coração.
Emoções que poemas desentoquem
Lua rói corrimões, demole lupanares
com lúbricos golpes de claridades leitosas.
Morde nardos da janela
Deus criou o mundo com apuro e candura. Com inúmera complexidade (de detalhe e lógica) e caprichosamente.
Vinícius de Moraes foi um dos brasileiros geniais do século XX. Poliglota desde cedo, intelectual de quatro costados, embaixador com carreira impetuosa,
Sigo voo e pássaro (com dúbio olho metálico)
seu voar vocálico (a sintaxe da asa fechada)
por céus consonantais ásperos
Só no Brasil, por questões e razões vinculadas a nosso passado histórico (leia-se cruel processo colonial) ou melhor,
Vital Corrêa de Araújo
Decorridos mais de 4.765 dias do 3º milênio, início do século XXI, primícias de uma era de milanos, somos partícipes de uma época pós-moderna,
Segundo este filósofo, a vontade é uma vontade de viver, ser, reproduzir-se. O verdadeiro inimigo da vontade de viver é a morte.
Era um pais atrabiliário. Que violava por violar.
Era uma nação de manhãs perigosas
(situada num tempo voraz e cadavérico
Só o além dos limites indica
ou indicia o instante do poema
sua pura instauração