Perfeitamente, sabe-se que poema VCA serve mais para repelir que atrair leitor. Porém, são poemas com vida e sopro de solidão. Há neles busca doçura e forte nuance de mistério. O mistério da palavra poética é claro em VCA.
Como sujeito da poesia digo: a obscuridade, desde o começo – o primeiro livro título provisório – foi uma luz. Claridade estranha ficou... e o escuro da poesia começou. Os frutos: cerca de 20 livros publicados e mais de 30, não. De 1975 a 2015 foi uma trajetória insólita.
Não há poema da juventude, de maturidade, vede ou maduro, de certo época (datação). Tudo, todos são ininteligíveis e nada sentimentais. Essa parcialidade que atravessa – de cabo a rabo – a poética VCA caracteriza um estilo individual, único: singular. Da categoria pós-modernidade (de começo do século XX).
Genericamente, é poesia. Porém, o poema não tem igual. Não tem parelha.