Verão perambula no corpo
sepulturas cercam o coração.
Peregrina lágrima ao olho consola
Verão perambula no corpo
sepulturas cercam o coração.
Peregrina lágrima ao olho consola
Da queda ou da peida
do horizonte se faz o poema
da melancolia da lua também
Das vagas do incógnito, de inúteis nadas
de cifras vazias e teoremas esquálidos
de álgebras destroçadas do abdome do exato
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Sei que meu nome não dura
uma geração de brilhos mortos.
Antes que tempo o dissolva
Do limiar de pássaro projeto
meu vou ao Averno
minha lídima vinda do rosto acordo