03
Dom, Ago

Poemas
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Álgebra de pedra emusgo

canção de cacto e papoula

alma do homem sem comunhão

os frutos do tempo em vão.

 

Baratas saudaram

lassos cascos perfilhados e úmidos

a republicada cristalina de mãe Bé

sob bandeira democrática

do rastilho dos tacos de pão velho .

Que nenhum DDT detenha as lembranças.

 

Sou a pedra do cais de tua chegada

o ferro da aurora do teu rosto

se abrindo desde o convés.

 

Aos mortos e imensos portos insepultos

de onde nunca parti.

Aos hortos tristes onde semearão os amigos.

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Murilo Gun

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