Entre idades arruinadas e barcos desancorados
entre náufragos sustenidos e becos desavisados
entre ídolos indecisos e piras amontoadas
entre nuvens de algodão árduo e vãs ervilhas
entre trêmulos silêncios e rãs estremecidas
entre almas ressecas e vinhos envenenados
entre rios destruídos e úmidos alfarrábios
entre a voz da água e a dor do homem