“De aromas do nardo o ar assombra”
Saramago
Que se faça novo fiat
seu revérbero sublevado.
Que se ame o báratro (e a alma
colecione abismos).
O espírito vive de precipício
pego, sorvedouro, aquerontes, deságios incarnais, invernos
letes, flagetontes, tártaros, portos ínvios
dentes de serra, esmaltes ambíguos.
Lodo, lugar da alma (páramo da hologenia)
plástico, relação com o biológico e o nascente.
Vivemos da chama e ruína do olhar.
Lua lança no rosto sombras de sal que rasteja.