Que véu não ilude
ou fonte nunca seca
que barro amolda
Que véu não ilude
ou fonte nunca seca
que barro amolda
Aquele vale fértil cimitarra de terras lavradas
agricolizadas e úmidas cortando o desalento
do desolado sertão
Não sou poeta por quê? Por ser.
Não sou poeta porque não quero o ser
tal o qual não sou poeta por principio.
A burrice imaginal estanca a poesia.
Sempre perto dos sentidos, longe da poesia.
Não faço pose de incompreendido
Poesia é expressão de imagens objetiva. E não produção de sentidos (íntimos, púbicos, pessoais, públicos, gerais).
V. não é poeta, falo de V., o de único-conto que morreu ontem
e de seu oco-cântico, do seu canto estreito via
pela qual lhe lançou o mundo bastas ilusões perdidas
Humanidade extraída da dor
que humanitários conspurcam.
Energias telúricas ociosas
NÃO SOMO MOVIMENTO DE SALÃO
MOVIDO A BOMBOM VERBAL
NEM SIMPLES ENGRENAGEM
“Eu anotava silêncios (passeando pelo acaso).
Noites e sensações cinzentas, fixava (no ocaso).
Meio-dia de água. Tarde de pedra.
A cada declive do mar melhor se afoga.
VCA empresa de desconstrução