Sou o fim só o fim do começo?
A poesia de VCA cria sua própria
(e vária) forma. Rejeita fórmulas.
Sou o fim só o fim do começo?
A poesia de VCA cria sua própria
(e vária) forma. Rejeita fórmulas.
Ao mar que é morrer
Busco aconchego (e humana graça)
nas águas naturais
As veias ficaram escuras
o temor estuprou a avenida
como miúras ou moiras
A terra exige seus direitos (alienáveis)
apregoa a pregadores suas mazelas
desola Eliot
Enquanto te ensaboava vi a espuma
lasciva descer sobre tua bendita racha
e os flocos de sabão pendurados nos
DO 12º andar náufrago do Bleu de France
visito com olhos assombrados
peixes voadores e a meio da onda
Fim da safra (parca)
farta morte.
Colhe ceifeira
Som do fogo criava
sinfonias de luz nos olhos (das ovelhas)
áridos dos homens (velhos)
Todo vazio é hiante.
Todo uivo viável.
Todo abismo vê.
Só a palavra usura é viva.
Velório não precisa ser belo
basta ser triste
(embora a beleza do fúnebre