Poesia é a introdução da palavra na causa escuras
o objeto como meio do fim iniciado
do fim apenas começando o intervalo branco
Poesia é a introdução da palavra na causa escuras
o objeto como meio do fim iniciado
do fim apenas começando o intervalo branco
VCA
CEIAR NO SEIO, SEGUNDO OSMAN SEGUNDO
Ela tinha um sexo aguçado
e o caráter doce como riso
ela assoberbava manhãs
Embora inacabada a brancura dos claustros
extasia o ser e afasta e penúria de si.
Alto ou baixo o sol se atira sobre o vasto
A duração da ânsia estrangula ervas.
Todo interior é puro como cobras.
A eternidade é uma mulher infinita
Tudo o que haja
de imerso, excessivo, minucioso
no verso desponte
Das vagas do incógnito, de inúteis nadas
de cifras vazias e teoremas esquálidos
de álgebras destroçadas do abdome do exato
A cena do atanor filosófico, em conjunção explícita com a metafísica do fogo e do uivo, ante toda a glória da água plena,
De que sopro, de que FIAT Deus faz-se?
de fragmentos do fogo veio o homem.
Cavalos frios atropelam o inverno.
A verdade é o que fazem
esféricos elétrons girando
à velocidade quase da velha luz