1.No fim? Nada!
2.Vê esse musgo, amiga
(a crescer sobre meu túmulo)
vale mais do que eu.
1.No fim? Nada!
2.Vê esse musgo, amiga
(a crescer sobre meu túmulo)
vale mais do que eu.
A gastronomia é uma ilusão, tal como a astronomia, e estrelas que morrerão há milhões de anos.
Ao livro Bêbado de Deus
do irmão maior Gerardo de Mello Mourão
Paulo Bandeira da Cruz
Lourinha suada, frasco escuro
é preciso entorná-la de mansinho
Quanto a leitor de poesia absoluta, parafraseando o divino peripatético, o demônio estagirista, ele não é leitor qualquer, mas quem é cultivado nessa matéria. Isto é, leitor apropriado, não com o conhecimento de emoção, mas sim com a emoção do conhecimento advindo da ação (recepção) da leitura complexa.
Latada de cidreira e o abraço da malva rumorosa
gerúndios de mostarda e batalhões
de camomila de guarda
Narciso se desnuda de si mesmo
a morte pela água é seu maior triunfo
vitória afogada da vaidade sôfrega
em beber-se venceu (n)a vida
Ruínas prosperam
ruína por toda parte espalha-se
como fogo morto cuja cinza louca
Vital Corrêa de Araújo
Antes de lembrar Paulo Bandeira da Cruz, o Poeta, tão recatado que guardava livros na memória, para não ser flagrado lançando-os no papel, suporte pouco nobre para a poesia, falo sobre o homem público, que brevemente conheci.
(não tenho ventre e a luz
em mim foi dilacerada)
Sou o acesso à terra da aflição (líquida)