02
Sáb, Ago

Véus tinham ciúme, linhos inveja.

 

Morte surpreende o dia

brota do corpo da tarde, invade

sombra de âmbitos fiéis

desfilam nos dedos elegantes

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Na profana ágora, adro castanho

praça em que poreja  multidão

a um crucifixo de metal fidelizada

agora jaz luz de vela lívida

em soberba bacia submersa

cercada de cactos e agrotóxicos

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A terra exige seus direitos (alienáveis)

apregoa a pregadores suas mazelas

desola Eliot

que olha suas nervuras e trevos

e treina malmequeres em Álbion

as vacas sagradas dos empreendedores mugem

as veias devastadas dos jovens

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Trama na inquieta sombra

traço de ambíguo tigre

ovelha de nuvem amanha

concílio de aço espalha

pela lenta toalha da náusea

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Colunas de basiliscos

(filas de centopeias, razias de lacraus

luz de aço arregimentada em covas de veneno)

despontam nas esquinas suicidas do mundo

vérmica horda intestinos açoda

lampejo de bazuca inimigos atribula

da tíbia basílica ossos já relampejam

sacudidos de escuro martírio.

 

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(COM NUNCA: LADAÍNHA DE DEFUNTO)

PARA VELÓRIOS POÉTICOS

Vital Corrêa de Araújo

 

Do ctônico para o etéreo vás num sopro

passagem sem ventre, óssea hospitalidade.

 

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Murilo Gun

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