Eis o momento (ou ele já passou, era) da poesia encontrar o seu futuro (não prévio), já que o presente brasileiro foi tão sáfaro infértil como um deserto – e ficou coagulado (o que? Escolha) no traumático coração do passado parnasiano incessante incensado: a glória.
AFINAL
Começo um texto que não sei o que será. Ou o que não dará. O espírito só fornece o primeiro verso. São duas horas e alguns poucos minutos do dia três de novembro (2016). Duas, três doses acalmaram a mega sede, afinando a ponta de gel da caneta nova.
DEPOIMENTO VITAL (POR ELE MESMO)
Vital violenta a palavra desmesuradamente sempre. É uma espécie marginal de poeta. Usa a mesma coitada de modo desconfortante altamente para ela e mais altamente ainda para o pobre leitor vital dela. Vital estupra o verbo. É indecente.
A DUBIEDADE POÉTICA É VITAL
A cansada modernidade ferida mortalmente pelos dardos e tacapes e acirradas medidas e chusmas de rimas certeiras disparadas (os rimários) pela Geração 45 sucumbiu.
HOT HOME
A experiência do poeta é absoluta impotência pessoal, é pura desidentidadização... e intranquilizadora.
O SIGNO SIGNIFICANTE
O signo significante (de Deleuze) é algo completo. Não é só face da moeda da comunicação. É um todo, um como fragmento íntegro.
CORTEJO DE TRASTES MURALHAS DE PÁRIS
Chamo à colação possíveis e impossíveis leitores para a curiosidade (paradoxal, talvez) sobre este romance de VCA.
DA UTILIDADE POÉTICA (CRÔNICA DE VCA PARA O FACEBOOK)
Por que um poema nos dá prazer, nos proporciona êxtase e viagem, embora destituído de mínima utilidade? Já produzi um longo ensaio sobre tal intitulado POESIA INÚTIL E NECESSÀRIA.
CONFISSÕES A MIM
Como você se sente hoje, traste do feicibuque?
JORGE DE SENA: INVENTOR DE LINGUAGENS
VCA
Dedico a resgatar do pó, esmaecer a pátina rigorosa que encobre a poesia dos maiores poetas lusos do século XX, um do 3 ou 4 maiores, investi no apoal magnífico da leitura múltipla da obra de Jorge de Sena, terreno em que poemas e ensaio revestem-se do mesmo alto valor literário.