03
Dom, Ago

Alberto Lins Caldas

                 A poesia é feita pela carne, coisa de libertino, de obsceno – coisa não-coisa contra a carne; pelo ódio; pela indignação; contra a política, contra a história, contra as sociologias, contra o povo, contra as raças, contras a geografia; imposta e indisposta pelo não e pela negatividade,

Leia mais...

Esse pressuposto frívolo e falho (ou fressuposto) de que o poema necessariamente – e por definição ou natureza – tenha um sentido prévio, dado e depois mecanicamente construído e adornado por palavras, quantificável, anterior, apodítico destino da jóia palavrosa, poesia, sob pena do poema não ter sentido, se este não for óbvio e ulular, como escrínio verbalizado incólume.

Leia mais...

            Um das regiões mais fustigadas, desveladas, com imperícia, talvez, mas com cautela, astúcia, desvelo ou excesso, sobretudo método (Freud, Jung), é a da alma, esse confim, iluso ou não, real ou apenas pressentido, hieroglífico lastro, escuro ou sujeito a golpes de lenta – e bruta, claridade ou veloces lampejos abissos.

Leia mais...

 

            Os movimentos (mais contrários que complementares) anta, corrupira, verde-amarelismo, pau-brasil e cia enfraqueceram (e vieram para isso), estreitaram ao invés de alargar o modernismo de 1922. Desviaram.

Leia mais...

VCA

O impassível crítico e ensaísta dos melhores da atualidade e professor de literatura comparada em Genebra, Georges Steiner (de quem li, reli, tresli sete de suas obras mais recentes) define, situa otimamente literatura,

Leia mais...

Mais Artigos...

Murilo Gun

Inscreva-se através do nosso serviço de assinatura de e-mail gratuito para receber notificações quando novas informações estiverem disponíveis.
Advertisement

REVISTAS E JORNAIS