Poeta (poeta) tem ânsia de absoluto e despreza todo o relativo do verso (eleito há mais de 100 anos, como padrão final de poesia).
FLUTUAÇÃO DA SIGNIFICAÇÃO POÉTICA
Desde Título provisório, cuja publicação em 1979 decorreu de brinde do prêmio literário em Natal-RN (além do fundo financeiro), tive o insigt da poesia moderna (ou remoderna, como tachei à época), causo que já contei outrora.
A PALAVRA POÉTICA
Não se trata de nenhum absolutismo poético, político-literário (como bem diz AdmmauroGommes) o caso da Poesia Absoluta. É algo muito mais profundo e diverso. Iniciático, fundamental. É a substância última da poesia o poema absoluto.
FAZER A DIFERENÇA, TER ESTILO, SER ÍMPAR, SAIR DA MANADA (DA MEDIOCRIDADE ORGANIZADA)
A corrente hermenêutica crociana, primado da intuição sobre a razão, fragilizou o conceito de poesia como tensão intelectual, e o movimento contrário à poesia ingênua, de que a de salão, de álbum, de destreza e jogo, e lírica sentimental derramada, isto é, sorriso da sociedade, era paradigma, no Brasil, dominou até 1920.
RUMO AO RETRANSFEITO POÉTICO
A prática poética vinculada à poesia absoluta traz bastos constrangimentos á velha e boa, determinada e conservadora gramática.
O QUE É INTERTEXTO MARCADO OU NÃO? (DEPENDE DA SAGACIDADE DO LEITOR)
Intertextualidade (expressão e conceito introduzidos por Julia Kristeva em 1967 num artigo sobre Bakhtin) evoca o texto na qualidade de tecido, trama, costura, rede ou lugar onde se cruzam enunciados provenientes de vário discurso.
O CORTE FENOMENOLÓGICO E A POESIA
Fenomenologia foi expressão criada por Hegel para designar o conjunto das manifestações totais da vida do espírito na consciência.
PROCESSO BARTHES (GRAU ZERO DA POESIA)
Roland Gérard Barthes, nascido francês, teórico literário, filósofo, linguista, crítico e semiólogo. Nasceu em 12/11/1915 em Cherbourg-Octeville. Morreu em 25/03/1980 em Paris, França teve sua educação em Sorbonne, Universidade de Paris.
PAPEL LEITOR
A página poética (na acepção de algo escrito e irrecitável) exige do leitor certo papel e não outro.
O QUE É POEMA?
O poema é uma valsa
de sílabas descalças
condessas caretas